Ao criar uma tipografia modular por meio de meios experimentais, compreendi que o módulo é muito mais do que um simples elemento gráfico: ele se torna a base de todo o sistema e dá coerência ao alfabeto. Percebi também o quanto é desafiador equilibrar a legibilidade com a vontade de experimentar formas novas, já que cada decisão influencia diretamente em como a letra será compreendida.

Trabalhar com módulos me mostrou que a tipografia não é apenas desenho de letras, mas um conjunto de regras e sistemas que podem ser explorados criativamente. Esse processo experimental foi revelador porque muitas soluções inesperadas surgiram justamente das limitações impostas pelo grid e pelo repertório de formas, o que reforçou em mim a ideia de que a restrição pode ser uma grande aliada da criatividade. Outro ponto importante foi perceber como as ferramentas utilizadas, sejam digitais ou manuais, influenciam no resultado final e abrem caminhos diferentes para explorar. No fim, sinto que esses exercícios ampliaram muito meu repertório gráfico, não só para pensar em tipografia, mas também para aplicar em outras áreas do design, como cartazes, identidades visuais e até motion.